EXCLUSIVO | Bolsonaro, junto com Michelle, recebeu VEJA para uma entrevista na quarta-feira, 17. O ex-presidente fala sobre o cerco a Mauro Cid e ressalta que antes de deixar o governo já havia sido advertido sobre a possibilidade de prisão:
prevalece a convicção da maioria dos ministros de que em algum momento entre o fim das eleições e a posse do novo governo houve uma movimentação de certos setores para criar condições para um golpe de estado. Prevalece também a desconfiança de queestaria por trás dessa trama.
Na entrevista, da qual Michelle também participa, fica evidente que Bolsonaro evita entrar em polêmica com o STF, especialmente com o ministro Alexandre de Moraes, o relator dos inquéritos que o fustigam há três anos. O ex-presidente afirma que nunca incentivou golpe. Ao contrário.
Ao que tudo indica, alguém fez besteira. Não estou batendo o martelo. Da minha parte não tem problema nenhum. Eu não precisava de vacina para entrar nos EUA. A minha filha também não precisava de nada. Estão investigando essas fraudes de 2022, tudo bem. Mas ninguém está investigando aquela outra que aconteceu em 2021. Alguém entrou no sistema usando o endereço “lula@gmail” para falsificar meu cartão de vacina.
“Não quero acusar o Cid de nada. Tenho um carinho muito especial por ele. É filho de um general da minha turma, considero um filho meu” “Ele está governando com o fígado. É uma figura senil, ultrapassada. É só a gente ficar quieto que ele faz a nossa campanha para o futuro” Foi uma coisa infeliz o que aconteceu, só prejudicou a direita, a mim e deu um fôlego à esquerda. Muitos inocentes presos, lamentavelmente. Nada justifica entrar e quebrar patrimônio. Marginais fizeram aquilo. Usaram da boa-fé do nosso pessoal, que nunca virou uma lata de lixo, quebrou uma vidraça ou ateou fogo em nada. Todo mundo do governo sabia o que ia acontecer. Graças a Deus houve o vazamento da imagem. Apareceu o G. Dias lá numa boa.
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