Parceiros há dois séculos na educação e saúde, países têm agora novas oportunidades de negócios em nome da preservação do meio ambiente
O Brasil tem a floresta amazônica, um dos mais ricos biomas do planeta, e pode se destacar na economia de baixo carbono. Crédito: Divulgação/Esfera BrasilOs vínculos comerciais entre Brasil e França são antigos. A parceria se estende por dois séculos. Em 2022, de acordo com as autoridades aduaneiras francesas, o comércio bilateral cresceu 35,2%, chegando a € 8,3 bilhões em mercadorias, o equivalente a R$ 47 bilhões.
Para atrair novos empreendimentos, Andrieux defende o programa de reformas proposto pelo governo e Congresso Nacional e a simplificação tão desejada pelo governo. Segundo o governo francês, as parcerias vão do transporte à energia e passam pela indústria, agronegócio, saúde e tecnologia. A Tereos Brasil, produtora francesa de açúcar e etanol, tem sete unidades industriais no noroeste de São Paulo e decidiu instalar uma planta-piloto de biogás produzido a partir da vinhaça na Usina Cruz Alta, em Olímpia. A intenção é recuperar o resíduo da cana-de-açúcar por meio da produção de biometano, que será usado para substituir o diesel utilizado pela frota de caminhões até 2026.
km². A população é estimada em mais de 214 milhões de habitantes. Isso significa que o País tem um amplo mercado consumidor. Gimeno destaca que o Brasil é um país amado, que gera uma simpatia natural na Europa: “Os europeus, em geral, têm uma visão positiva do Brasil, mesmo com os problemas de segurança, pobreza e corrupção. Essa percepção positiva na França é ainda mais importante. A economia brasileira está caminhando mais rápido e deve acelerar no último trimestre e em 2024”.
Javier Gimeno também ressalta a volatilidade das taxas de câmbio quando se compara o real com as moedas internacionais, seja dólar ou euro. O diretor aponta a estabilidade institucional brasileira como essencial aos investidores, ainda mais para uma empresa que tem negócios em parceria com o Estado, como é o caso da Engie com as concessões.As empresas de origem europeia que se instalaram no Brasil encontraram aqui um ambiente de negócios favorável, mão de obra e, acima de tudo, oportunidades para crescimento.
“Temos R$ 10 bilhões comprometidos com investimento no Brasil, em projetos como a iluminação pública de Curitiba, a construção do complexo eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte, que vai entrar em operação total até o fim do ano, mais dois projetos: um solar e outro eólico na Bahia. Também a expansão de parte da malha da TAG e a linha de transmissão que ganhamos no leilão passado de concessão”, detalha.
“Isso é muito ambicioso e requer uma indústria de preparação de projetos, desenvolvimento, licenciamento, financiamento e construção que, poucas vezes, fora a China, vimos em qualquer lugar do mundo. O Brasil tem a oportunidade de trazer boa parte desse investimento para cá”, explica Maranhão. “O Brasil terá o hidrogênio mais barato e competitivo do mundo, porque tem sol e vento. Isso é bom para o Brasil, pois sua matriz energética vai ficar ainda mais limpa e, melhor, vai fazer com que a indústria brasileira seja mais competitiva e possa ganhar posições no contexto mundial”, acredita Gimeno.
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