Uma semana após início da Operação Escudo, que deixou ao menos 16 mortos na Baixada Santista, nenhum dos três órgãos que solicitaram acesso às imagens das câmeras corporais instaladas nos uniformes dos policiais teve acesso às gravações. Os vídeos são
As câmeras operacionais portáteis passaram a ser usadas pela Polícia Militar de São Paulo em 2020, com o Programa Olho Vivo.
Esses dados podem ser acessados quase que em tempo real. Essa demora coloca dúvidas sobre o que ocorreu durante a operação e por que as imagens não vieram a público até agora.A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que"as requisições do Ministério Público serão todas atendidas". Segundo dados do MP-SP, 185 pessoas foram mortas por policiais militares contra 149 nos mesmos meses de 2022.Estamos aguardando ainda as imagens, estranhando, contudo, a demora para reunir todos os elementos que possam contribuir para um procedimento mais completo e transparente.
A posição permite captar a maior parte do corpo das pessoas com as quais os policiais interagem, além de registrar movimentos realizados pelas mãos dos agentes. O modelo possui presilhas que impedem que o equipamento se solte acidentalmente.As gravações são ininterruptas e as câmeras permanecem ligadas mesmo em patrulhamento de rotina — o policial tem que sinalizar quando tem início uma ocorrência.
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