Dornelles declarou calamidade pública por causa da forte crise econômica que era enfrentada pelo estado em 2016, que tinham entre os motivos a queda na arrecadação, principalmente de ICMS e royalties do petróleo, às vésperas dos Jogos Olímpicos.
Apesar de ter nascido em Minas Gerais, Francisco Dornelles , que morreu nesta quarta-feira aos 88 anos, estabeleceu o Rio de Janeiro como seu importante reduto político e eleitoral. Foi como governador interino do estado, cargo que exerceu por dois períodos, que enfrentou uma crise que classificou como uma das mais desafiadoras de sua trajetória.
Dornelles tinha sido eleito senador em 2014, mas renunciou para assumir o cargo de vice-governador. Por causa de problemas de saúde do então governador Luiz Fernando Pezão, que enfrentava um câncer, ele assumiu da primeira vez como governador interino entre 28 de março de 2016 e 31 de outubro de 2016.
Foi nesse período que Dornelles declarou calamidade pública por causa da forte crise econômica que era enfrentada pelo estado na época, que tinham entre os motivos a queda na arrecadação, principalmente de ICMS e royalties do petróleo, às vésperas dos Jogos Olímpicos. Dornelles teve que administrar a falta de recursos para vários setores e atrasos na verba, por exemplo, para finalizar as obras da Linha 4 do Metrô, promessa feita pelo governo para as Olimpíadas. Questionado sobre essa liberação, o então governador interino viralizou ao dar uma ordem para o motorista: "Vamos embora, Ademário".
Francisco Dornelles ainda voltaria ao cargo de governador interino entre 29 de novembro de 2018 e 1 de janeiro de 2019, desta vez por causa da prisão de Luiz Fernando Pezão. Foi ele quem passou o mandato para Wilson Witzel.
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