O governo de Javier Milei questionou a eficácia da vacina contra a dengue e disse não ver 'necessidade' do imunizante, mesmo em meio a um surto histórico da doença na Argentina.O que aconteceuJavier Milei não pretende vacinar argentinos contr
Em entrevista à CNN na Argentina o porta-voz do governo, Manuel Adorni, disse que,"por enquanto, não há necessidade" na vacinação porque a imunização demoraria para atingir a população."A imunização seria atingida em quatro meses, quando o mosquito já não for um inconveniente. Além disso, a eficácia da vacina não está comprovada", declarou.
Se houver necessidade, vacina será incluída no calendário de imunização do país, ressaltou o porta-voz. Segundo explicou, o governo tem monitorado a situação e ponderou que, se houver alguma mudança"normativa da obrigatoriedade da vacina ou de que esta possa ser incluída no calendário de vacinação, isso será feito".
Questionado se o governo pretende destinar recursos para campanhas de combate à doença, Adorni disse que"recursos de propaganda são destinados para alguma emergência ou alguma questão para ser comunicada, e, por enquanto, a dengue não está dentro dessa possibilidade".Mortos pela doença na Argentina. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde argentino, publicado em 15 de março, pelo menos 79 pessoas morreram em decorrência da doença desde agosto do ano passado.No Brasil, o Ministério da Saúde disponibiliza por meio do SUS o imunizante Qdenga. Até terça-feira , o Brasil havia vacinado apenas 14,5% do público-alvo, de acordo com levantamento feito pela Folha de S.Paulo. Das 1.235.
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