A saída bem-sucedida contrasta com a da rival Carlsberg, que viu os planos de vender seus negócios no país serem derrubados após a apreensão das operações pelo governo em julho
disse que concluiu um acordo para vender seus ativos e deixar a Rússia, tornando-se uma das poucas empresas de consumo a se retirar com sucesso desde que o governo de Vladimir Putin mudou as regras para dificultar a saída do país.
Não há opção de recompra ou compra para retornar à Rússia, e a venda e a perda financeira terão um “impacto insignificante” no lucro por ação da Heineken, disse a empresa. Sua perspectiva para o ano inteiro não mudará, disse. A Heineken vinha enfrentando pressão dos consumidores para deixar a Rússia, que representava cerca de 2% das vendas globais, e havia declarado a intenção de fazê-lo há mais de um ano sem lucrar com uma transação. Em abril, a empresa disse ter apresentado um pedido de aprovação ao governo russo para vender o negócio.
Arnest já foi comprador de ativos de empresas ocidentais na Rússia no passado, adquirindo o negócio de embalagens de bebidas daA Heineken tinha cerca de 1.800 funcionários na Rússia, e Arnest fornecerá garantias de emprego durante os próximos três anos, disse a Heineken. O comprador russo também assumirá cerca de 100 milhões de euros em dívidas relacionadas com as operações da Heineken.
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