PF, porém, dirá que o fato de os acusados não entregarem os celulares com vídeos que registraram episódio impedem conferir sua versão
Andreia Mantovani, Alex Zanatta e Roberto Mantovani Filho: PF apura o ocorrido no aeroporto de Roma — Foto: Reprodução
O que, neste caso, pode acabar sendo prejudicial aos próprios acusados de agredir o ministro, uma vez que eles alegam que eles é que foram agredidos por Moraes e seu filho, mas se recusaram a entregar os telefones celulares que filmaram a confusão enquanto ela ocorria. Para aferir quem falava a verdade, a PF conseguiu uma ordem de busca e apreensão dos aparelhos, mas os agentes não encontraram os telefones nas casas dos acusados. O advogado Ralph Tortima, que representa o casal de empresários, recusou-se a entregar os celulares, mas apresentou um vídeo de 10 segundos que, por ter sido previamente editado, não foi considerado prova válida pela PF.
Na versão de Moraes, Andreia o chamou de "bandido, comunista e comprado". Já ela disse que reclamou do privilégio do ministro de ter acesso à sala VIP – o que as imagens sem som também não permitem conferir. Aí, também, a cena destoa da versão divulgada tanto por Moraes, que diz que o empresário empurrou seu filho e deu um tapa em seus óculos, mas também pelo casal – segundo o qual houve uma discussão acalorada, com graves ofensas a Andreia, e que Mantovani "precisou conter os ânimos do jovem ofensor".
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