Arthur Virgílio (sem partido) usou as redes sociais para questioniar a perda do mandato do ex-procurador da Lava Jato. ODia
A publicação de Virgílio gerou mais de 225 mil views e 1,6 mil compartilhamentos. Nos comentários, usuários do Twitter se dividiram entre apoiar a tese sugerida, citando inclusive o suposto papel do STF na"troca", e ironizar o protesto do ex-senador, que, à época ainda filiado ao PSDB, disputou as prévias tucanas para a escolha do pré-candidato da sigla à Presidência da República em 2022.
As prévias foram vencidas pelo ex-governador de São Paulo João Doria, mas o partido acabou recuando da ideia de ter candidatura própria e indicou a candidata a vice na chapa de Simone Tebet , a senadora Mara Gabrilli. Na contramão de caciques históricos da sigla, como o ex-senador Tasso Jereissati, Virgílio manifestou apoiou à reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno.
Procuradas para comentar a tese do ex-senador, as assessorias de Arthur Lira e da Presidência da República não responderam até a publicação desta matéria. O próprio Deltan Dallagnol e aliados já vinham se queixando da celeridade com que a Mesa Diretora tratou o caso. Como mostrou o Estadão, após o dia 16 de maio, data do julgamento do caso de Dallagnol no Tribunal Superior Eleitoral , a Câmara já se preparava para o"despejo" do ex-procurador. Naquela ocasião, Lira disse que a cassação seguiria os trâmites da Câmara com"amplo direito de defesa" na Corregedoria da Casa.
À época, o corregedor da Casa, deputado Domingos Neto , anunciou que a análise da decisão do TSE seria"meramente formal", sem juízo sobre o mérito, e destacou que a efetivação da perda de mandato, após a ordem do TSE, dependeria de decisão da Mesa Diretora.
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