Médicos conseguem eliminar câncer de mama agressivo sem quimioterapia. Estudo sugere que um terço dos pacientes poderia se beneficiar de nova abordagem de tratamento PortalR7 R7
Entre junho de 2017 e abril de 2019, o estudo envolveu 356 pacientes maiores de 18 anos com câncer de mama HER2+ operável em estágio inicial, de 2 a 3. Este subtipo agressivo tradicionalmente requer quimioterapia como tratamento padrão.
Após os seis ciclos de tratamento, os pacientes do grupo A foram submetidos à cirurgia, enquanto os pacientes do grupo B o fizeram após oito ciclos. Em 2021, o The Lancet relatou que 37,9% dos pacientes do grupo B que responderam ao tratamento alcançaram uma resposta patológica completa. Na sexta-feira, na conferência de Chicago, foi revelado o segundo critério: as taxas de sobrevivência.
Pesquisadores de 45 centros em sete países europeus — Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal e Reino Unido — participaram do estudo. O tratamento típico combina quimioterapia, trastuzumabe e pertuzumabe. Mas os resultados promissores obtidos apenas com os dois últimos fármacos questionam agora a obrigatoriedade do recurso à quimioterapia, técnica mais tóxica e com maiores efeitos secundários.
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