'IRRELEVANTE' OU 'DEFESA DE PRIVILÉGIOS' │ É assim que o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) classifica o projeto que torna crime discriminar políticos. Ele critica Arthur Lira e os fundamentos da medida. Ouça a íntegra: Câmara Senado NoArNaCBN
Senador Alessandro Vieira. Foto: Foto: Pedro França / Pedro França/Agência Senado
Aprovada na Câmara, a proposta que visa criminalização da discriminação contra políticos chega ao Senado, apesar da surpresa do presidente da casa, Rodrigo Pacheco, que disse não conhecer a pauta, que tem sua tramitação condicionada a seu crivo. Em entrevista à CBN, o senador Alessandro Vieira não acredita em uma análise rápida do projeto. 'Não é um projeto relevante ou urgente para a população', pontua. 'Me parece ser defesa de privilégios, além de um retrocesso inoportuno.'
Vieira defende uma leitura em detalhes do texto que, segundo ele, foi aprovado em um 'atropelo' na Câmara. 'Foi mais uma das votações noturnas de Arthur Lira', critica. 'À luz do dia, vamos ver se tem alguma utilidade para a população ou se é só serve para um certo nicho de político que têm dificuldade de colocar seus recursos de origem lícita no sistema financeiro.
Para Vieira, há grandes discordâncias entre Câmara e Senado. Como segundo filtro, os senadores precisam ter senso crítico. 'O Senado não pode se amesquinhar a simplesmente carimbar os projetos que vêm da Câmara', conclui.
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