Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal, divulgou um relatório em que aponta as dificuldades para o cumprimento do novo arcabouço. Economia NoArNaCBN
PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos. Foto: Pixabay
A entidade projeta um déficit primário de 1% do PIB em 2024, sendo que o governo pretende zerar o rombo nas contas públicas no ano que vem, com margem de 0,2%. "Esse cenário mostra que é necessário um esforço adicional de pelo menos 0,8 ponto percentual do PIB para que a meta de resultado primário seja cumprida em 2024", aponta o relatório.
A IFI projeta ainda o Produto Interno Bruto brasileiro vai desacelerar, passando de um crescimento de 2,9%, em 2022, para 1%, neste ano, taxa que não deverá garantir uma surpresa na arrecadação como aconteceu no ano passado. A estimativa de expansão da economia, em 2024, é de 1,4%. O minisro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que precisa aumentar a arrecadação em torno de 110 a 150 bilhões, mas a IFI calcula que estimativas feitas a partir das medidas pretendidas pelo governo para elevar a arrecadaçã nos próximos anos, a IFI projeta ganhos de R$ 63,4 bilhões em 2023, R$ 110,6 bilhões em 2024 e R$ 131 bilhões em 2025.
O estudo afirma ainda o novo arcabouço fiscal é mais flexível do que o teto de gastos, mas ainda é "extremamente complexo", na contramão de exemplos internacionais defendidos pelo FMI.
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